Nos últimos anos, a Fórmula 1 experimentou um aumento de popularidade sem precedentes, alimentado por temporadas de grande sucesso, histórias cativantes e uma presença digital crescente. À medida que a audiência dispara e o envolvimento dos fãs se aprofunda, o desporto tornou-se um íman para patrocinadores ansiosos por associar as suas marcas ao glamour, velocidade e alcance global da F1. No entanto, esta procura crescente levou a uma corrida ao patrocínio da F1 e a uma questão crítica: as equipas de F1 estão a ficar sem inventário e recursos de patrocínio para oferecer?
Por que o patrocínio está se tornando limitado?
Vários fatores convergiram para criar uma situação em que as oportunidades de patrocínio na F1 estão se tornando cada vez mais escassas:
Boom de popularidade: O público global da Fórmula 1 cresceu significativamente, especialmente em mercados importantes como os Estados Unidos, onde a popularidade do esporte aumentou graças à série “Drive to Survive” da Netflix e a eventos de alto nível como os Grandes Prêmios de Miami e Las Vegas. Este boom atraiu uma onda de novos patrocinadores, desde empresas automotivas e de tecnologia tradicionais até marcas de estilo de vida e de consumo.
Espaço de ativos fixos: O espaço físico disponível em um carro de F1, trajes de piloto e roupas de equipe é inerentemente limitado. As equipes estão sujeitas a regulamentos e design aerodinâmico, que restringem o número de logotipos que podem ser colocados em um carro sem comprometer o desempenho ou a estética.
Parcerias de longo prazo: Muitas equipes garantiram acordos plurianuais com patrocinadores, garantindo imóveis de primeira linha em carros e roupas por longos períodos. Isto limita a disponibilidade de ativos de primeira linha para novos participantes.
Aumento da concorrência entre patrocinadores: Com apenas 10 equipas no grid e um número limitado de ativos visíveis, a competição para garantir acordos de patrocínio intensificou-se. Essa escassez aumentou os custos e criou um mercado mais exclusivo.
Diversificação dos fluxos de receita: As equipes estão diversificando cada vez mais seus portfólios de patrocínio, oferecendo ativos digitais, experienciais e de hospitalidade. Embora isto expanda o leque de oportunidades, também significa que os activos físicos mais procurados se tornam ainda mais valiosos e rapidamente alocados.
Como os patrocinadores podem navegar neste desafio
Para patrocinadores que buscam entrar no ecossistema da F1 ou expandir seu envolvimento, o desafio do estoque limitado requer navegação estratégica. Aqui estão algumas abordagens a serem consideradas:
Pense além do carro: embora a marca do carro seja icônica, os patrocinadores devem explorar outras oportunidades de alto impacto. Vestuário de equipe, capacetes de piloto, equipamentos de pit lane e até mesmo ativos digitais, como campanhas de mídia social e experiências virtuais, podem oferecer visibilidade significativa.
Alavancar o marketing digital e de conteúdo: o ecossistema digital da F1 é vasto e crescente. Os patrocinadores podem fazer parcerias com equipes para criar conteúdo personalizado, histórias de bastidores ou ativações de fãs que gerem engajamento e criem afinidade com a marca.
Foco em hospitalidade e marketing experiencial: o paddock da F1 é um dos espaços de networking mais exclusivos do mundo. Os patrocinadores podem capitalizar pacotes de hospitalidade para hospedar clientes, parceiros ou funcionários importantes, ao mesmo tempo em que criam experiências inesquecíveis alinhadas com sua marca.
Alvo de equipes emergentes: equipes estabelecidas geralmente têm disponibilidade limitada e altos custos de patrocínio. Os patrocinadores podem considerar parcerias com equipes emergentes que podem oferecer mais flexibilidade e uma chance de crescer junto com elas.
Acordos multiequipes ou de nível de campeonato: em vez de focar em uma única equipe, as marcas podem explorar parcerias com várias equipes ou até mesmo com a própria organização da Fórmula 1. Essa abordagem pode fornecer um alcance mais amplo e diversificar os riscos.
Adote a inovação: as equipes de F1 estão expandindo os limites do patrocínio ao oferecer ativos criativos como experiências de realidade aumentada (RA), integrações de metaverso e iniciativas focadas em sustentabilidade. As marcas que se alinham com essas inovações podem criar oportunidades únicas.
O Futuro do Patrocínio na F1
Embora a escassez de ativos de patrocínio represente um desafio, ela também reflete o valor e o prestígio crescentes da parceria com equipes de F1. Patrocinadores dispostos a pensar criativamente, agir estrategicamente e abraçar a inovação encontrarão maneiras de navegar neste cenário em evolução. Ao alavancar oportunidades inexploradas e construir parcerias significativas, eles ainda podem obter retornos excepcionais em um dos ecossistemas esportivos mais dinâmicos do mundo.
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FONTES/TEXTO: LRG – Lacaille Race Group
FOTO/IMAGEM: World Wide Web (Jonathan Borba) / Lacaille Race Group